
Igual a mim mesma.
Viver num mundo assim,
E fazer da história sempre a mesma,
Igual a tantas outras: vulgares.
Em que a história é a mesma
Só mudam os lugares: vulgares.
Não sei se gosto de ser assim.
Não sei se devo mudar a história.
Não sei se mudam os lugares: vulgares.
Sei, como sei, não sei,
Que não devo ser assim,
E que tudo tem que ser assim.
Nada pode mudar,
Mas nada deve assim continuar.
Na diferença surge sempre
O problema de nada ser igual!