segunda-feira, 17 de novembro de 2008

ESTRANHA FELICIDADE


Eu prefiro a infelicidade,
A ser feliz na ignorância.
É ignorantemente feliz
Quem vive da ganância.
Quem das horas faz cantiga,
Dos minutos uma dança.
E quando o dia ao fim chega,
Só o profundo sono alcança.

É ignorantemente feliz
Quem não arrisca o certo pelo incerto.
Outra sina não quis,
E viaja para tão perto!

Quem é feliz ignorantemente,
Tem essa infelicidade.

Na sua vida de marioneta
Ama tanto o seu rotineiro papel
Que no decorrer da dança e da cantiga
Não ama nunca a Liberdade!

1 comentário:

Luís Peixoto disse...

Que a tua felicidade seja consciente!
Que sejas feliz, sabendo que o és, através daquilo que fazes para que assim seja.
Eu sei que a tua felicidade é sentida, vivida, e além disso, é merecida.
Tens uma alegria que deriva de todas as boas acções que realizas, e eu sei que são bastantes!
Que a felicidade te acompanhe para toda a vida! Que a vida te sorria sempre!

Sê feliz!!!