domingo, 30 de novembro de 2008

OFERTA

Ofereci-TE o meu anel, nesse instante.
Na solidão sonora; na melodia de silêncio;
Na cela do meu coração:
Tu vives, para que eu viva: nesse instante.
O anel é a minha aliança contigo.
O anel é a esperança, meu amigo,
De que na paz nos encontramos;
Na solidão; no silêncio.
Oferecer-TE-ei o meu anel, nesse instante.
Terás a cela do meu coração: a tua betânia.
Não podemos esperar por um raio de luz
Quando estamos nas trevas,
Se não abrirmos os nossos corações
À presença de Deus que nos acompanha sempre;
(fiel amigo)
Se não fizermos silêncio para o escutar.
A sua palavra é de amor.
É o alimento da nossa alma.
É a chave para uma vida de paz,
De reencontro e de amizade.
Para cessarem as trevas:
- Façamos silêncio;
- Escutemo-lo;
- Agora, demos as mãos;
- Oremos, por todos e por nós;
- Produzamos frutos em abundância.
Abrir-te-ei a porta e cearás comigo.


“em alta paz e tranquilidade deve a alma escutar e ouvir o que nela segreda o senhor Deus, que no silêncio e no retiro comunica a sua Paz”
[São João da Cruz]

1 comentário:

Ricardo Luis disse...

Ana,
como é belo o que escreves e o pulsar dos teus sentimentos.
Tudo na vida fazemos com sentido.
Por vezes, não percebemos de imediato, mas neste fim de semana, acabaste por perceber e fazer sentido, o porque de seres "chamada" a participar.

Um beijo.