segunda-feira, 2 de março de 2009

CONTINUAÇÃO D' O CONTO DO VELHO


no antigamente eu tinha o meu pai, eu tinha a minha mãe. Eu era moço e vivia.

A noite veio mais depressa. Lembro-me de acordar e de gritar pelo espaço, palavras dormentes, palavras de um sonâmbulo que mal atravessavam os vultos que me separavam dos meus pais.
Alguns dias passaram em que eu ainda não tinha acordado daquela noite. E quando acordei não havia a cozinha, nem a janela onde estava desenhada a casa. Não havia o campo verde, nem as flores. Não havia a laranjeira, nem havia a Constança.
Agora, diante dela fala a mesma saudade, o menino que foi e que é feliz (apenas) quando de noite se deita, para falar e para brincar com a sua melhor amiga, ainda que seja apenas em sonhos.
E ela espera-me na laranjeira, a Constança, enquanto eu não adormeço para, em sonhos, a rever.



Meus queridos leitores, apresento-vos o velho que em mim surgiu, estranhamente, e aqui escreveu, cuja misteriosa vida irá ser contada neste blog, mais adiante:


Fernando Almada Dias

1 comentário:

Anónimo disse...

ta mesmo wow o conto....
continua assim excelente no k fazes surpreendendo outros e te surpreendendo..
com tod o gosto seguirei o conto xD
mostra akilo k vales e k es..
tenho a certeza k dentro dessa caixinha há mto mais ainda p descobrir...
beijinhos